A educação infantil com crianças autistas
Saber lidar com o autismo na educação infantil é um dos grandes desafios dos professores e direitos pedagógicos. Isso porque o processo ensino-aprendizagem deve ser modificado a fim de abarcar as diferenças que essas crianças trazem para a escola.
Nesse sentido, as relações que está criança estabelece consigo, com os outros e com o mundo ocorrem de forma diferente do padrão de normalidade, gerando dificuldades para quem trabalha na educação.
Ao trabalhar com crianças com o transtorno do Espectro Autista (TEA), é necessário compreender algumas limitações que elas apresentam, como:
- dificuldades de interação social e de comunicação;
- hipersensibilidade auditiva, visual ou tátil;
- capacidade de voltar a atenção somente para um determinado assunto;
- estereotipias em casos mais graves.
No entanto, tenha em mente que essas características são generalizadas e que nem todos os autistas terão esses comportamentos e atitudes, o processo de desenvolvimento do transtorno depende da interação que a criança teve ao longo da sua história de vida, da sua criação e do seu acompanhamento psicológico.
Atualmente, não existe uma diretriz clara de como trabalhar com crianças autistas na educação, afinal, cada sujeito expressa o transtorno de forma diferente e deve ser olhado na sua subjetividade e na relação com os outros.
Justamente por isso, duas crianças com o mesmo diagnostico podem responder de maneiras distintas para a mesma atividade pedagógica, trazendo mais desafios para os professores e coordenadores, para que o processo de inclusão e aprendizagem ocorra de maneira efetiva na sua escola.
Conheça as necessidades do aluno:
Como já foi apresentado, cada criança é diferente, independentemente se carrega consigo um diagnostico ou não. Por isso, identificar as necessidades de cada aluno é fundamental para estabelecer um processo de ensino-aprendizagem de qualidade, estimulando o desenvolvimento de competências e habilidades favoráveis e auxiliando no seu processo de adaptação.
Para tornar isso possível, a dica fundamental é deixar o aluno falar. Muitas vezes, as escolas procuram informações cientificas para sustentar suas atividades. Embora seja uma prática importante, não se pode deixar de lado o conhecimento do aluno sobre o seu processo de aprendizagem.
Assim, procure estabelecer um contato ativo e aberto com o aluno, possibilitando um espaço de fala para que ele se sinta confortável em expor, seja por meio de fala, de desenhos ou de representações. A melhor forma que ele adquire conhecimento, para que, então, a escola possa desenvolver estratégias inclusivas que englobam as necessidades daquele aluno.
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